25 de jul. de 2010

Addi turbinadas

Que as agulhas alemãs Addi http://www.addineedleshop.com/index.htm
são uma das melhores do ramo, isto é inegável. Os fios deslizam ao tricotar e ao finalizar o trabalho, as alterações na agulha são mínimas. A qualidade é ótima de verdade, e vale pagar um pouquinho mais, principalmente pelas numerações de agulhas que usualmente costumamos utilizar para a execução das peças.
Assim como a qualidade das aguhas Addi nos chama a atenção, aqui está este comercial desta inconfundível Knit
que mostra homens utilizando o tricô como um belo passa-tempo. O comercial é
divertido e quem sabe um bom motivador para que
a turma masculina também se atreva nas agulhas, afinal, a Addi é turbinada!

21 de jul. de 2010

Modèles Phildar


A revista francesa Phildar http://www.phildar.fr/ impressiona pela simplicidade dos modelos, o que é a marca mais forte de suas edições. O tricot é do estilo prêt-à-porter, aquele que não sai de moda nunca e que a beleza está nas peças simples, usuais e com toques do jeito Phildar de ser.
Interessante também são os fios e lãs dos quais os modelos são feitos, onde podemos encontramos similares nos fios nacionais, que trazem um resultado muito próximo aos que a Phildar também disponibiliza.
No estilo francês Phildar encontramos casacos clássicos em tons nude ou pretos, coletes tradicionais, blusas com detalhes simples, mas que são de extremo bom gosto. As novas tendências são apresentadas de forma sóbria, com receitas simplificadas e de fácil compreensão, com variações de tamanho, respeitando a numeração da peça, seja ela P, M ou G. Phildar onde a simplicidade é luxo!

11 de jul. de 2010

Las tejedoras especiales

Procurando videos para aprender algumas técnicas, tive a surpresa de encontrar Esperanza Rosas, uma tejedora que me supreendeu bastante. Tem o conhecimento muito grande e domínio de várias técnicas incluindo tricô (dos agulhas), tear (telar), crochê (crochet), grampado (horquilla) e bordados em tear feitos à mão - os belos motivos conhecidos como Vinchas.



Esperanza Rosas é uma autêntica tejedora nascida num pequeno povoado peruano chamado Luya. Esperanza recorda que na sua infância, mulheres costumavam a caminhar e também tricotar. Também confeccionavam tecidos no tear, e fiavam fios de lã. Aldeias de mulheres tejedoras que demonstram a simplicidade e a cultura da região, com peças artesanais de uma rico valor. Conheça mais desta cultura que as regiões do Peru, exportam para o mundo conhecer desta bela arte, além de ver disponíveis as dicas de Esperanza http://www.tejiendoperu.com/

A também tejedora Rúbia Moraes, que tive o prazer de conhecê-la no III Encontro Nacional das Tricoteiras 2010 em Curitiba, no seu blog http://tricotandoamenopausa.blogspot.com/, mostra alguns registros de sua ida ao Peru, mostrando seus doces momentos vividos neste país. Rúbia, possui um estilo próprio de tricotar, com toda a sua autencidade nos seus conhecimentos, mostrando uma intimidade como ninguém nas nuances e nas texturas dos fios. Talento este onde pouquíssimas tricoteiras possuem no Brasil. Rúbia é uma tricoteira sensível que constroi peças rústicas e descompromissadas com o que a moda dita, o que vale mesmo é sua capacidade de criar e tecer peças artesanais de um valor único!

Verdadeiras joias, las tejedoras especiales.

4 de jul. de 2010

Tricô, uma arte intrigante

Tricô é algo engraçado mesmo...ou poderia também ser considerado intrigante, ou mesmo supreendente. Ou desistente, desanimante, frustrante. Desânimo? Não, não, apenas algo reflexivo, pois tem peças que tecemos e ficam incríveis, a ponto de dizermos "nossa, até parece que não fui eu que fiz". Mas tem também aqueles momentos em que lamentamos em ter escolhido aquela lã, aquele ponto, aquela agulha, ou mesmo chegamos a pensar "porque inventei de fazer justamente, o que eu achava que sabia..."

Tricô é uma arte que não dominamos 100% nunca. Há técnicas que surgem, que ganham outros nomes com o tempo, há pontos com detalhes que desmanchamos muitas vezes e gráficos que nos enganam direitinho. Perguntas que nos invadem, bem na hora do acabamento e lá vai mais uma vez aquela dúvida cruel: mas por que não fecha o número de pontos nesta receita? Logo, tricoteira a desmanchar, re-tecer, re-tomar, re-fazer.

Retomando o que tinha dito no início, tricô é algo surpreedente, pois nos coloca em cheque, nos avalia a nossa capacidade de tentar melhorar cada vez mais, nos dá a oportunidade de nos re-novar, quando erramos quando desmachamos e finalmente, fazemos o certo.

Intrigante pelo motivo pelo qual, por mais que queremos desistir de fazer determinada peça, ainda mais aquela que traduzimos a receita, compramos a lã que julgamos a mais adequada para a confecção do trabalho e mesmo assim, não desistimos (e não desanimamos) de tricotar.

Há na verdade todo um investimento antes de colorcamos em prática nossos conhecimentos, ou desconhecimentos de tecer. E vamos e vamos colocando os pontos na agulha e dando o pontapé inicial...tudo bem, se não der certo a gente desamancha...Ufa...verdade, isto é uma boa garantia que podemos re-fazer e nos re-novar sempre. Com o nosso bom e velho-novo tricô.